07 setembro 2008

COMEMORAÇÃO CÍVICA DE 7 DE SETEMBRO


Foi no dia 7 de setembro de 1822, às margens do Rio do Ipiranga, que o Imperador Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil formalizando a separação com Portugal.

Depois de muitos conflitos, e passados mais de dois anos, Portugal finalmente reconheceu a independência brasileira, com o Tratado de Paz e Aliança assinado entre os dois países. O Hino da Independência foi escrito por Evaristo Ferreira da Veiga e musicado pelo próprio D. Pedro I. O Hino Nacional Brasileiro, de letra do poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada, foi oficializado durante o primeiro centenário da Proclamação da Independência, em 1922. A Bandeira do Brasil, o Hino, o Brasão de Armas e o Selo Nacional são as mais legítimas manifestações simbólicas da União.

A comemoração deste dia, o Dia da Pátria, é uma oportunidade de repensar conceitos, com vistas ao despertar de uma consciência verdadeiramente patriótica, e não apenas simbólica. Tempo de repensar os rumos da Nação e o papel a ser desempenhado por um povo consciente da realidade global.

A cidade de Raul Soares, sensibilizada e agradavelmente na manhã deste domingo, assistiu e participou das comemorações cívicas deste dia tão importante para todos os brasileiros. O evento foi realizado pelo Lions Clube que há mais de 30 anos dedica trabalho especial, voluntário e de muita dedicação em busca de ações indispensáveis de amor, de união e fraternidade entre a família raul-soarense.

As comemorações aconteceram no centro da cidade, na Praça da Cultura, reunindo pessoas ilustres, escolas representadas pelos professores e alunos, grupos de danças, Léo Club Star, Grupo de Escoteiros Boachá, atletas mirins da AER e alunos da Apae, entre outros.

Dentro desta realização cívica o público pôde assistir apresentações de danças e músicas do repertório popular brasileiro e declamações fortalecendo assim o seu sentimento patriótico. Aconteceram, também, um passeio ciclístico e um concorrido sorteio de bicicletas e prêmios diversos.

Dando brilho especial a essas comemorações estiveram participando o 3º Pelotão de Polícia Militar de Raul Soares e a Banda de Musicas Santo Antonio do distrito de Granada, município de Abre Campo.

A história da Independência
Pressionado pelas Cortes Constituintes, Dom João VI chama Dom Pedro à Lisboa. Mas o príncipe regente resiste às pressões, que considera uma tentativa de esvaziar o poder da monarquia. Forma-se em torno dele um grupo de políticos brasileiros que defende a manutenção do status do Brasil no Reino Unido. Em 29 de dezembro de 1821, Dom Pedro recebe um abaixo-assinado pedindo que não deixe o Brasil. Sua decisão de ficar é anunciada no dia 9 de janeiro do ano seguinte, num gesto enfático. O episódio passa à História como o Dia do Fico.
Entre os políticos que cercam o Regente estão os irmãos Antonio Carlos e José Bonifácio de Andrada e Silva, e o Visconde de Cairu, José da Silva Lisboa. Principal ministro e conselheiro de Dom Pedro, José Bonifácio luta, num primeiro momento, pela manutenção dos vínculos com a antiga metrópole, resguardando o mínimo de autonomia brasileira. Convencido de que a separação é irreversível, aceita a independência desde que a monarquia continue. Para ele, o regime monárquico era o único capaz de neutralizar a intervenção portuguesa nas províncias e preservar a unidade político-territorial do país. Fora da Corte, outros líderes liberais, como Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, atuam nos jornais e nas lojas maçônicas. Fazem pesadas críticas ao colonialismo português e defendem total separação da metrópole.
Em 3 de junho de 1822, Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembléia Constituinte brasileira. Em 1º de agosto, baixa um decreto considerado inimigas tropas portuguesas que desembarquem no país. Cinco dias depois, assina o Manifesto às Nações Amigas, redigido por José Bonifácio. Nele, Dom Pedro justifica o rompimento com as Cortes Constituintes de Lisboa e assegura "a independência do Brasil, mas como reino irmão de Portugal".
Em protesto, os portugueses anulam a convocação da Assembléia Constituinte brasileira, ameaçam com o envio de tropas e exigem o retorno imediato do príncipe regente. No dia 7 de setembro de 1822, numa viagem a São Paulo, Dom Pedro recebe as exigências das Cortes. Irritado, reage proclamando a Independência do Brasil às margens do Rio Ipiranga. Em 12 de outubro de 1822, é aclamado imperador pelos pares do Reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro em 1º de dezembro, recebendo o título de Dom Pedro I.
Nome completo do primeiro Imperador brasileiro, Dom Pedro I (1798-1834): Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.

Maçonaria
Como habitualmente acontece por ocasião das datas cívicas de importância para os brasileiros, a Loja Maçônica Esperança no Arquiteto de Raul Soares prestou sua comemoração ao dia 7 de setembro. Os maçons raul-soarenses reunidos, às 8h, na entrada do templo maçônico, na Rua Dr. Gerardo Grossi, centro da cidade, enfileirados e trajando o habitual terno escuro, hastearam a bandeira brasileira ao som do hino nacional.


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