O vento que amenizou um pouco o calor nos últimos
dias afasta a possibilidade de chuva em curto prazo na capital. Como agravante,
na segunda quinzena do mês a maior parte do Estado deve registrar piora no
clima. As rajadas de vento que chegaram a 57,6 quilômetros por hora durante a
madrugada e a manhã dessa sexta-feira (3) na capital dispersaram nuvens e
derrubaram 17 árvores, segundo o Corpo de Bombeiros.
Na semana que vem, uma nova massa de ar seco vai ganhar força sobre o Sudeste e parte do Centro-Oeste do país, onde ocorreram algumas pancadas de chuva. A temperatura estará em elevação. Com isso, a tendência é que o nível dos rios e reservatórios continue em declínio, segundo o professor Ruibran dos Reis, pesquisador do Climatempo.
A previsão indica tempo aberto e sol forte para grande parte do Sudeste, com algumas nuvens e um pouco mais de umidade apenas nas áreas mais ao leste da região, principalmente entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo.
Segundo Ruibran, o mês começou com tempo instável na maior parte do Sudeste devido ao aquecimento e ao aumento da umidade por conta da passagem de uma frente fria.
A chuva que ocorreu em algumas regiões aliviou a secura do ar e até molhou um pouco o solo, mas foi insuficiente para reverter o cenário de queda do armazenamento dos reservatórios e represas da região.
Na maioria dos rios de Minas Gerais as vazões registradas foram as menores dos últimos dez anos.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico, que monitora os 22 principais reservatórios do país, mostra que caiu muito o volume útil de água em todas as represas localizadas em Minas Gerais, numa comparação entre os anos 2013 e 2014.
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