10 fevereiro 2009

Esforço coletivo para recuperação da Fábrica Tarza


No último dia 29 de janeiro um grupo de pessoas de Raul Soares, interessadas no desenvolvimento do município, foi até a Universidade Federal de Viçosa em busca de apoio amplo para implantação imediata de projetos que venham dinamizar a economia local. É que a economia raul-soarense, a cada dia, está ficando mais fraca, andando muito devagar e necessitando de investimentos e ações capazes de incrementar e torná-la forte. Logicamente, com a economia estabilizada a geração de emprego e renda toma nova dimensão, tende a melhorar os diversos setores e, por conseguinte, (resgata) melhora a qualidade de vida de toda a população.

O grupo visitante à cidade de Viçosa, formado por Alisson Galinari, Marco Antonio Souza Pena, Alexandre Fernandes, Eimard Ribeiro, Itamar Carvalho, Cláudio Avelino, Ricardo Teixeira, Nelson de Paula, Lucca Tartaglia, Juarez Tadeu, Ramiro Grossi, José Mário Comini e Domingos Sávio Silva, foi prontamente recebido no Departamento de Economia Rural daquela Universidade pelos professores José Horta Valadares, raul-soarense e José Levi de Oliveira.

O tema especialmente tratado foi a criação de uma cooperativa de trabalho, dotada de um plano de recuperação da Industrial São Sebastião, a Fábrica Tarza, que passa por momentos de dificuldades financeiras podendo chegar à falência. Os dois professores, solidários à recuperação e ativação dos trabalhos dessa empresa, aceitaram o desafio, prometeram enfrentar e elaborar mecanismos para execução dessa nobre missão. Prometeram, também, acompanhar com rigor as diversas ações em andamento e, mais, de estarem atuando juntos com ex-funcionários e demais interessados na recuperação da fábrica; pacto amigável ao mesmo fim.

Afinal, o franco funcionamento da Industrial São Sebastião, há mais de 60 anos fabricando componentes e peças agrícolas, representa garantia de desenvolvimento de toda a região. O fechamento em definitivo de suas atividades significaria uma queda fatal na economia local e grande impacto social negativo para a população.

Ao grupo voluntário que se dispõe trazer solução a esse caso é preciso, agora, astúcia e determinação, rapidez e habilidade para condução do processo que se inicia e que saiba, com inteligência e sabedoria, negociar com credores, com órgãos representantes do Governo e instituições financeiras para que sejam pacientes, cuidadosos e entendam que a Tarza é viável, por ser uma empresa de renome tradicional no mercado, que seu produto é de grande qualidade e que tem muitas famílias que dela dependem ao sustento de centenas de vidas.

Posteriormente, no dia 3 de fevereiro, o professor José Horta Valadares esteve em Raul Soares e, no período da noite, no salão da Câmara Municipal fez realizar uma reunião para apresentar o esperado projeto que recebeu nome “A Travessia”, título do livro de Cesare Tartaglia, fundador da Tarza. O evento contou com presença de mais de duzentas pessoas que puderam demonstrar interesse pela questão, entre elas a juíza de direito e o vice-prefeito, diretores da associação comercial e CDL, líderes comunitários, gerentes de instituições financeiras, dirigentes sindicais, imprensa, diretores de escolas, secretários municipais, educadores e cidadãos raul-soarenses.

Hoje, pela manhã, o professor José Horta esteve na Rádio Uai FM, durante o programa Comunidade em Revista, quando concedeu entrevista ao radialista-vereador Ramiro Grossi. Na oportunidade o professor pode falar aos ouvintes e explicar minuciosamente os problemas vividos pela Fábrica Tarza, seus empregados e o andamento viável das propostas que visam resgatar suas atividades operacionais.

(Para a produção deste texto extraímos informações contidas no blog

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