Vereadora de Argirita foi
morta
pelo marido por causa de traição
Daniela Maria do Carmo Paula, 32 anos, traba- lhava no Procon de Argirita, na Zona da Mata |
A vereadora Daniela Maria Carmo Paula, de Argirita,
na Zona da Mata mineira, foi morta pelo marido por causa de uma traição. O
crime foi desvendado pela equipe de policiais civis do Departamento de
Investigação de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DIHPP) e o resultado das
investigações apresentado nesta quarta-feira (19).
Daniele foi assassinada por Marcelo Evangelista
Barbosa, com quem tinha constantes conflitos conjugais. Ele foi preso durante
cerco policial montado próximo a Juiz de Fora e, atualmente, está no Presídio
de Leopoldina.
O crime ocorreu no dia 17 de abril do ano passado,
dentro do banheiro do Procon de Argirita, local onde a vítima trabalhava. Barbosa
foi visto entrando no Procon no mesmo dia e testemunhas afirmam terem flagrado
o suspeito percorrendo todo o trajeto que leva ao órgão. Elas ainda revelaram
para a polícia que nenhuma pessoa desconhecida foi vista na proximidade.
Argirita tem cerca de 2 mil habitantes, o que reforça as declarações das
testemunhas.
Segundo a responsável pelas investigações do
homicídio, a delegada Alice Batello, ao notar a chegada do marido, Daniela
correu para dentro do banheiro do Procon para que ninguém a ouvisse discutindo
com o companheiro. Amigos da vítima relataram que, sempre durante seus
desentendimentos com o marido, a vereadora tinha esse hábito.
Daniela foi morta com um tiro de pistola calibre
380 na cabeça e a polícia suspeita que Barbosa tenha usado um silenciador. Ele
esperou passar 15 minutos da morte da mulher e saiu do Procon pedindo socorro
para ela.
Antes do crime, Barbosa mexeu no celular da vítima,
quando teria apagado as mensagens que a mulher trocava com o amante. Após
matá-la, ele ainda foi para casa da mãe, tomou banho e lavou as roupas.
Ainda conforme a delegada, o marido da vereadora
era usuário de cocaína e ficava extremamente agressivo devido à dependência
química. A vítima era alvo constante das agressões do companheiro e, por isso,
queria terminar o casamento de quase dois anos. Mas, Barbosa não aceitava o
término da relação. Os dois viviam na mesma casa, onde dormiam em quartos
separados. (*Com informações da PC)
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