14 novembro 2010

Daniela escreve o futuro...

Aluna gramense é semifinalista

Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro


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Daniela Aparecida Barboza, 17 anos, aluna do 3º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual “Mariano Gomes” de Santo Antônio do Grama, foi selecionada para a fase semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

O texto escrito por Daniela foi analisado pela Comissão Escolar e Municipal; em seguida, pelas Comissões Estaduais, nas quais foram avaliados aproximadamente 17.700 de 4.770 municípios brasileiros.
Passando por todas essas etapas, o texto foi selecionado como um dos 500 semifinalistas da Olimpíada em todo o Brasil, sendo 125 em cada uma das categorias: Poemas- 5º e 6º anos do E. F.; Memórias Literárias – 7º e 8º anos do E.F.; Crônica – 9º ano do E.F e 1º Ano do E. M - e Artigo de Opinião – 2º e 3º anos do E.M.

A aluna Daniela e sua professora, Maria das Graças Zinato, irão participar da Oficina Regional que acontecerá na cidade de São Paulo nos dias 16, 17 e 18 de novembro próximo. A viagem com todas as despesas com transporte, hospedagem e alimentação serão pagas pela Olimpíada.

A Oficina reunirá todos os 125 professores e 125 alunos semifinalistas da categoria Artigo de Opinião cujo objetivo é ampliar as habilidades de leitura e escritas dos alunos. Também haverá atividades de formação para os professores, destinadas as contribuir para a melhoria do trabalho docente.


Tudo por um mineroduto sustentável
Daniela Aparecida Barboza

Nos dias de hoje, grandes minerodutos cortam diversas cidades do país. Sendo assim, não poderia ser diferente na cidade onde moro: Santo Antônio do Grama, Minas Gerais.

Pessoalmente, não tenho nada contra o minério de ferro passar pela região, mas percebo o prejuízo que ele traz à natureza, pois, quase sempre, grandes áreas precisam ser devasta-das. Acredito que é possível um desenvolvimento sustentável, preservando a riqueza dos recursos naturais e, principalmente, na reconstrução do patrimônio natural quando é desma-tado para algum fim.

Provavelmente, isso não acontece em lugar algum, nem mesmo em minha cidade. As mine-radoras não respeitam a natureza e não dão conta de recuperar integralmente as áreas desmatadas e nem de evitar novos acidentes ambientais.

Este ano, em Espera Feliz, Zona da Mata Mineira - de acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente - um furo em um dos canos do mineroduto da Samarco provocou o vaza-mento de minério de ferro no rio São Sebastião. A assessoria de imprensa da Samarco afir-mou que a substância que vazou não era tóxica. Mas como então matou vários peixes? Está claro o descuido da mineradora, que pode trazer sérios danos à natureza.

Em Santo Antônio do Grama, segundo Marcílio Oliveira Medeiros, turismólogo e ex-presidente do Conselho do Patrimônio Natural e Cultural do município, houve um desmata-mento de extensas áreas, uma verdadeira destruição do patrimônio natural. Muitas vezes, essas áreas são desmatadas e sem explicação, são abandonadas pelas mineradoras, sem a devida recuperação. A maioria das pessoas não reclama, pois as mineradoras empregam muitos habitantes da cidade. Se por um lado as mineradoras empregam muitos moradores, por outro, destroem, agridem e matam a natureza por onde passam, e isso não há dinheiro que pague!

Enfim, a solução de todos esses problemas está em dois pontos importantíssimos: educa-ção ambiental e sustentabilidade. A reconstrução do patrimônio natural é algo muito impor-tante em caso de degradação da natureza. Algo impossível? Não. Difícil, mas não impossí-vel, pois como disse o ambientalista Ângelo Machado: “Quem conhece ama. Quem ama cuida”.

Texto selecionado para a fase semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro 2010 - Daniela Aparecida Barboza - Aluna do 3º Ano A do E. Médio da E.E.”Mariano Gomes” - Santo Antônio do Grama – MG

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