Temer admitiu que o reajuste poderia acabar com a verba indenizatória, de R$ 15 mil mensais, que cobrem gastos dos mais diversos. Outra preocupação é que o aumento seja votado em conjunto com uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para impedir o chamado efeito cascata. Os salários de vereadores e deputados estaduais estão vinculados aos salários dos deputados federais. Contudo, o presidente da Câmara dos Deputados garantiu que a implantação das mudanças depende do impacto nos cofres públicos.
O deputado estadual José Henrique (PMDB), 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa, defende a equiparação com o STF. “A solução é equiparar e acabar com a verba indenizatória”. Na opinião do deputado, a regulamentação da destinação da verba indenizatória é uma questão que deve ser resolvida. “Desde o primeiro dia em que surgiram as denúncias de irregularidades, deveria ter sido tomada uma medida definitiva, não paliativa. É um absurdo o deputado alegar que não sabe se as passagens a que tem direito são para seu uso, ou podem ser destinadas a outras pessoas”.
Já a vereadora Luzia Ferreira (PPS), presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, acredita que o financiamento do Legislativo é um assunto importante, e tem que ser tratado com seriedade. “Não se justifica a falta de transparência. A Câmara está disposta a discutir toda regra para dar transparência. É bom para os vereadores”.
(FONTE: Jornal Hoje em Dia)
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