A Câmara Municipal de Abre Campo, por iniciativa dos vereadores Wilson de Pico e Celinho de Paiva, preocupados com a crise sócio econômica que afeta e cresce na região, fez lançamento de uma frente de trabalho com objetivo de trazer alternativas de desenvolvimento sustentável aos abre-campenses. Sabendo do potencial que pode ser oferecido pela agricultura familiar os dois representantes públicos buscam, através de um plantio de bucha vegetal já existente em Abre Campo, fomentar e expandir a produção desse produto no município por meio de projeto específico elaborado ao fim.
O lançamento aconteceu, na tarde do último dia 7 de abril, no salão da Câmara Municipal que, para desenvolver e expandir tal projeto, conta com apoio e incentivo de seguimentos importantes na sociedade e que se fizeram presentes durante o lançamento, como demais vereadores, Prefeitura representada por Dr. Davis e o secretário municipal de agricultura José Célio; Emater na pessoa de Luciano Marques; Banco do Brasil através de Sérvio Túlio, superintendente regional, do gerente Evandro Barbosa e dos analistas Sérgio e Alexandre Henrique; representante da Samarco Mineração; produtores rurais do município, representantes da Associação São Judas Tadeu da Areia Branca e Sylvio Lanna, coordenador da Agevale, que, com otimismo de sua experiência, apresentou o projeto aos presentes.
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O projeto-
A proposta básica é a de resgatar um antigo hábito dos brasileiros em usar a bucha vegetal para a limpeza em geral e a higiene corporal. E através desse hábito introduzir suas esponjas no mercado que atualmente utiliza lãs de aço e espuma sintética, originadas do petróleo, nocivas à saúde humana e ao meio ambiente, que, além de reterem gorduras e resíduos, são hospedeiras de bactérias.
As esponjas de bucha natural são mais eficientes, autolaváveis, higiênicas, econômicas e não ocasionam degradação ambiental. Com cada unidade colhida, entre 6 a 7 meses, medindo de 0,80 e 1,10 metros, é possível fabricar cinco produtos de massagem e higiene corporal como saboneteira, esponja para banho e facial e quatro produtos de limpeza em geral, luva e esponja.
Assim, o projeto lançado pelos vereadores Wilson de Pico e Celinho de Paiva, além de resgatar o uso da bucha vegetal, vai gerar emprego e renda junto a agricultura familiar de Abre Campo e combater a crise instalada, como vem acontecendo no Córrego da Areia Branca. onde o plantio das produtoras Celeste, Celinha e Waldirene, em apenas um hectare de terras, rendeu-lhes recentemente um faturamento na ordem de R$ 15 mil.
É importante salientar que esse projeto vem ganhando adesões de instituições ambientalmente responsáveis como a Universidade Federal de Viçosa, Emater-MG, Codema/Ponte Nova, Organização Ambiental Puro Verde, Bartofil Cotril Distribuidora S/A, Programa Caras do Brasil do Grupo Pão de Açúcar, Cassiopéia Comercial, Samarco Mineração S/A, Meliã Hotels, Sodexho do Brasil Ltda., dentre outras.
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