de escolas de tempo integral
Ainda raridade nas redes públicas, o número de
escolas de tempo integral tem crescido após o Plano Nacional de Educação - em
trâmite no Congresso - prever que, até 2020, metade das escolas amplie a
jornada escolar diária para o mínimo de sete horas. Mas, em muitos casos, o
aumento da carga horária é o único ponto que une essas experiências dispersas
pelo Brasil. O currículo, a divisão do horário e até o espaço onde as
atividades são realizadas variam muito de município para município e até de
escola para escola.
É o que mostra a publicação apresentada na terça-feira (02) pela Fundação Itaú Social, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Em destaque, 20 experiências que podem ser referência tanto na organização do tempo e do espaço como na formação dos profissionais e no monitoramento e avaliação do programa.
Achados
Em Piraí (RJ), os alunos do 5.º ao 9.º ano do fundamental passaram a ter aulas de duas horas antes e depois do intervalo, o que permitiu outro ritmo de aprendizagem, com mais tempo para a mesma disciplina.
Em Betim (MG), o destaque é o trabalho integrado de 12 secretarias municipais. A de Planejamento, por exemplo, computa em seu orçamento gastos com locação de espaços para atividades externas dos alunos. A de Esportes contemplava em seu quadro os profissionais para atuar em oficinas nas escolas ou centros conveniados.
Em Santos, o destaque é o trabalho de monitoramento e avaliação do programa de educação integral. No município do litoral paulista, a avaliação é feita três vezes ao ano por elas próprias, pelos professores e monitores.
"As avaliações mostram que os que mais se beneficiam da educação integral são os de piores condições socioeconômicas. Logo, ela é fundamental para a equidade. E, a equidade, com a garantia de que todos estão aprendendo, é condição para o desenvolvimento do País", resume Isabel Santana, gerente de Educação e Avaliação da Fundação Itaú Social. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário