O governo também determinou a retificação do
atestado de óbito, para que conste como causa da morte "atos de violência
praticados pelo Estado"
Portaria do Ministério da Justiça publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União declara Honestino Guimarães, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes e militante da Ação Popular durante a ditadura militar, anistiado político post mortem (pós-morte) . O governo também determinou a retificação do atestado de óbito, para que conste como causa da morte "atos de violência praticados pelo Estado".
Na última das suas seis prisões, Guimarães foi
levado a uma instalação do Destacamento de Operações de Informações – Centro de
Operações de Defesa Interna no Rio de Janeiro, em 1973, e está, desde então,
desaparecido.
“Homenagear Honestino Guimarães é uma forma de, emblematicamente, oficializar o pedido de desculpa do Estado à sua família, gesto que o país, até o momento, não havia feito”, disse o secretário Nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, em setembro do ano passado, quando a comissão concedeu a Guimarães a condição de anistiado político e aprovou parecer em que recomendou a alteração da certidão de óbito do líder estudantil.
“Homenagear Honestino Guimarães é uma forma de, emblematicamente, oficializar o pedido de desculpa do Estado à sua família, gesto que o país, até o momento, não havia feito”, disse o secretário Nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, em setembro do ano passado, quando a comissão concedeu a Guimarães a condição de anistiado político e aprovou parecer em que recomendou a alteração da certidão de óbito do líder estudantil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário