Ruínas da Estação Vianópolis, em Betim, na Grande BH |
O primeiro trecho do transporte de passageiros
sobre trilhos na Grande BH (Projeto TREM), entre a estação Bernardo Monteiro,
em Contagem, e o Barreiro, na capital, com 12,4 quilômetros de extensão e oito
estações, deverá começar a funcionar em 2018.
O trajeto faz parte da Linha A, que ligará o bairro Belvedere, na zona Sul de BH, a Betim. Entretanto, essa linha só deve ficar pronta em 2022, com a conclusão dos 57,5 quilômetros de estradas férreas.
Atualmente, a Agência de Desenvolvimento da Região
Metropolitana de Belo Horizonte trabalha para finalizar a modelagem da Parceria
Público-Privada (PPP) e apresentá-la ao governador Alberto Pinto Coelho.
A Consulta Pública, em que a população e empresários podem tirar dúvidas e sugerir modificações, deve ser publicada em maio. Assim, a expectativa é a de que a licitação seja realizada no segundo semestre e as obras comecem em meados de 2015.
No projeto há, ainda, as Linhas B (Horto – Nova Lima) e C (Horto – Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Sete Lagoas), com 179,5 quilômetros.
A proposta da Agência Metropolitana é de que a licitação seja realizada em um único lote. Com isso, os trechos que forem superavitários compensarão os que possam apresentar prejuízo à concessionária. O valor total da PPP será de R$ 5,84 bilhões.
Confins
Em 2019 seriam entregues os primeiros trechos das
outras duas linhas. O da B será entre o Horto e General Carneiro, em Sabará,
com 9,34 quilômetros. Cinco anos depois, em 2024, o trem chegará a Nova Lima.
Já na Linha C, o primeiro intervalo a ser inaugurado será entre a estação São
Gabriel e o bairro Ribeiro de Abreu, num percurso de 5,3 quilômetros. A
finalização dessa linha, com a conexão entre o Horto e Sete Lagoas, passando
pelo aeroporto internacional de Confins, está planejada para 2026. Três anos
antes, em 2023, o trem metropolitano deverá chegar ao aeroporto.
Atraso
Dos 179,5 quilômetros que compõem as três linhas do
TREM, 14 quilômetros serão constituídos de novas estradas de ferro. Assim, a
maioria, ou seja, 166 quilômetros, será em faixas de domínio de ferrovias já
existentes ou em estradas de ferro abandonadas, que serão recuperadas.
A previsão do governo do Estado era de que já em 2016/17 os trens de passageiros começassem a rodar. Entretanto, de acordo com o diretor de Planejamento Metropolitano, Articulação e Intersetorialidade da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Adrian Batista, responsável pela modelagem da PPP, o desenvolvimento do modelo demorou um pouco mais do que o previsto.
Segundo ele, o valor das tarifas será proporcional ao trajeto percorrido e terá um valor competitivo em relação aos dos ônibus.
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