10 abril 2014

Minas, Rio e São Paulo unificarão dados sobre bacias hidrográficas

Nível do sistema Cantareira caiu para 13% neste sábado (5)
Representantes dos governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais decidiram nesta quarta-feira (09), depois de uma reunião que durou seis horas na Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, unificar os dados a respeito da vazão de bacias comuns aos três Estados, como é o caso do rio Paraíba do Sul. Esse será o primeiro ponto para permitir que cada um dos Estados tenha seus projetos de uso da água, mas sem prejudicar o Estado vizinho. Hoje as metodologias adotadas são diferentes, o que atrapalha a formação de acordos e a solução de problemas como o da crise de abastecimento que atinge são Paulo.

A primeira exigência, feita pelo Rio de Janeiro, é que São Paulo não inicie nenhum projeto antes da unificação dos padrões de medida de vazão. "O Rio de Janeiro não abre mão de sua posição, que é a regra do Pacto Federativo, construída lá atrás", disse o subsecretário do Ambiente do Rio, Carlos Portinho.

O secretário de Recursos Hídricos de São Paulo, Marco Antonio Mroz, foi embora antes do término da reunião. De qualquer forma, levou o recado para o governador paulista, Geraldo Alckmin, de que nenhuma obra deve ser iniciada antes dessas negociações.

Além dos representantes dos governos paulista, mineiro e fluminense, técnicos da ANA, participaram do debate integrantes do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (CERHI-RJ), Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), Agência e Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul, além do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM-MG).


Nenhum comentário: