O Ministério da Educação (MEC) planeja enquadrar as 257 cidades mineiras (22 delas na região) que ainda não cumpriram um dos requisitos básicos para melhorar a qualidade do ensino público. O órgão marcou, para o mês que vem, uma reunião com prefeitos e secretários municipais de educação para cobrar a elaboração de um diagnóstico completo da realidade da rede escolar dos municípios. O levantamento detalhado da estrutura física e pedagógica das unidades de ensino é a principal exigência do governo federal para a liberação de verbas e assistência técnica para as cidades.
Reportagem do Jornal Estado de Minas desta terça mostra que 30% dos municípios mineiros ainda não fizeram a radiografia da rede pública de ensino, chamada de Plano de Ações Articuladas (PAR). O descaso e a falta de vontade política fazem de Minas o estado com o maior número de cidades em atraso com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no Brasil.
O não cumprimento dessa exigência se traduz em menos verba para investimento em cerca de 20 programas de melhoria da educação, como capacitação de professores, inclusão digital nas escolas, renovação da frota de transporte escolar e do acervo literário das bibliotecas, ampliação das vagas de educação infantil e maior acesso de portadores de necessidades especiais às salas de aula.
Os recursos financeiros deixam de chegar a 257 municípios dos quatro cantos do estado.
Na região, 22 cidades aparecem entre os municípios que não fizeram o Plano de ações articuladas: Manhuaçu, Córrego Novo, Taparuba, Matipó, Caiana, Piedade de Caratinga, São João do Manhuaçu, São José do Mantimento, Orizânia, Rio Casca, Jequeri, Pingo-d'Água, Raul Soares, Santa Rita de Minas, Reduto, Divino, Pocrane, Luisburgo, Durandé, Chalé, Caparaó e Bom Jesus do Galho.
( FONTE: Portal Rio Casca – www.riocascaonline.com )
Nenhum comentário:
Postar um comentário