17 janeiro 2011

Jogada às traças...

Igreja abandonada em São Vicente da Estrela

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O distrito de São Vicente da Estrela aparece na lista de localidades que mantém edificações públicas abandonadas e esquecidas.

Bem no centro urbano dessa localidade imponente e jogado às traças, entre cobras, aranhas e escorpiões, continua erguido, desafiando as intempéries de longos anos e esperando por socorro, o prédio de uma velha igreja que pouco serviu aos fiéis vicentinos.

Um antigo morador nos informou que nessa igreja foi rezada apenas uma missa, inaugural, há mais de quarenta anos. E que depois o prédio apresentou problemas na estrutura física e iminência de perigo aos frequentadores do templo.
As rachaduras e avarias assustaram a comunidade e, com o passar do tempo, se avolumaram, muito mato e presença de insetos e animais, tornando o local impróprio à permanência de qualquer pessoa.

O prédio da igreja está inativo, mas a fé da comunidade de São Vicente da Estrela continua em plena atividade, a participação cristã é praticada em um local provisório já de muitos anos recebendo fieis praticantes e um celebrante. A coordenação e ações católicas são de responsabilidade da Diocese de Caratinga.

Mas, quarenta anos no tempo traduz que só mesmo com fé é capaz de suportar tamanha violência contra costumes e preceitos religiosos.
O povo cansou-se de pedir providências, fazer reclames e não ter resposta. Os irmãos em Cristo não se esqueceram e ainda esperam providências para restauração daquele prédio abandonado e ver concretizado o sonho de uma igreja decente e digna dos filhos de Deus.

Aí me ponho a lembrar que São Vicente da Estrela sempre se destacou pelas fortes lideranças políticas como Afonso de Brito, Deco Dentista, Generoso Pinto, Franklin José da Silva, Afonso Vaz, José Maria de Souza, Nozinho Rodrigues e José Constantino, entre outros que são apenas saudade.

Mas, atualmente, o distrito conta com lideranças de peso como o prefeito do município Vicente Barboza, o vice-prefeito Altivo de Melo e a família Fragoso, com os quais é possível (reerguer) salvar esse patrimônio de religiosidade perdido no espaço e deixá-lo de servir de chacota aos visitantes.
Basta boa vontade e interesse de cada um deles para criação de frentes de trabalho em campanhas junto à sociedade e através de políticas públicas.
Pois prestígio junto a agentes públicos estaduais e federais é o maior patrimônio de cada um deles.

Não é preciso dizer mais nada...


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