04 maio 2013

Consórcio para gerir o Samu
é discutido em Ponte Nova
Para atender com eficiência e velocidade os moradores da macrorregião de saúde do Leste do Sul, os cinquenta e dois municípios discutem a possibilidade de consórcio para gerir o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que vem sendo estudado pelo secretário de Saúde de Ponte Nova, Ivan José da Silva.

Em encontro realizado na manhã de ontem (30), Ivan José explicitou os principais pontos do projeto e as contribuições das prefeituras para que os serviços de saúde sejam implantados e mantidos, além de questões de logística no que se refere às instalações de unidades de estabilização dos pacientes e distribuição das ambulâncias.

Os prefeitos Frederico Carvalho, de Urucânia, e Guto Malta, de Ponte Nova, na companhia secretária de Saúde, Conceição Giardini, discutiram as questões de pronto atendimento da região e o deslocamento de casos complexos para os hospitais Arnaldo Gavazza e Nossa Senhora das Dores.

De acordo com os dados apresentados pelo secretário, o governo do estado é o responsável por 54% dos recursos, o ministério da saúde por 32%, e o município por 14%. Ainda segundo ele, a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) vai permitir que os hospitais da cidade sejam desafogados.

“Os municípios que aderirem ao consórcio vão contribuir com o custeio dos 14%, de acordo com divisão per capta por habitante (proporcionalidade), para que ninguém seja desprivilegiado”, afirmou Ivan.

Frederico Carvalho demonstrou interesse pelo consórcio e classificou a iniciativa como louvável. Para ele, é a oportunidade de diminuir as filas nas urgências e emergências das cidades vizinhas, bem como dinamizar a prestação de serviços de saúde em cada localidade.

“Não temos, hoje, o plantão de pronto atendimento. Com a implantação do consórcio, poderemos ser contemplados para atendermos outros municípios da região. Vamos acabar com as filas de espera nas urgências e emergências”, endossou.

Ainda foi ressaltado na reunião que a criação do consórcio é o primeiro passo para que a macrorregião participe da disputa por novos recursos e especialização para a rede de saú e, especificamente, para a urgência e emergência, que atualmente atende a uma população de aproximadamente 658 mil pessoas.
(Assessoria de Comunicação/ASCOM/Prefeitura de Ponte Nova)

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