74%
da população é favorável a vinda
de médicos estrangeiros, diz pesquisa
Pesquisa
da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nesta terça-feira (10),
em Brasília, mostra que 73,9% da população é a favor da vinda de médicos
estrangeiros ao país pelo programa Mais Médicos, do governo federal. A pesquisa
apontou ainda que pelo menos 49,6% dos brasileiro acreditam que o programa Mais
Médicos será capaz de solucionar problemas graves de saúde.
A
pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Ainda
de acordo com a pesquisa, 62,4% da população pesquisada utiliza o serviço
público de saúde, 20,8% o serviço privado e 16,5% usam ambos. A pesquisa aponta
também a avaliação dos usuários dos dois sistemas. Sobre o sistema público,
2,7% consideram ótimo, 18% bom, 37,4% regular, 18,6% ruim e 22,9% péssimo.
A
avaliação do sistema privado tem índices melhores: 13% consideram ótimo,
45% bom, 34,5% regular, 4% ruim e 2,5% péssimo.
A
pesquisa ainda questionou a expectativa dos pesquisados referente à saúde no
país nos próximos seis meses e, na opinião da maioria, nada deve mudar. Em
setembro, 42,7% disseram que ficará igual, ante aos dados coletados em
pesquisas anteriores -- 43% em julho e 45,5%% em junho. Entre os que acreditam
que a saúde vai melhorar, o índice aumentou para 34,7% em setembro, frente aos
31,5% em julho e 26,2% em junho. Os demais não souberam responder
-- 1,5% em setembro, 1,3% em julho e 2,6% em junho.
O
programa Mais Médicos, do governo federal, seleciona médicos brasileiros
formados aqui e no exterior, além de estrangeiros, para atuar em cidades onde
faltam esses profissionais.
No
último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde em 3 de setembro, 3.016
profissionais haviam feito inscrição no programa, dos quais 1.414 com diplomas
em instituições brasileiras e 1.602 com diplomas no exterior. Deste total, no
entanto, apenas 951 médicos confirmaram a inscrição, sendo 541 com diploma
brasileiro e 410 com formação no exterior.
Os
400 médicos cubanos selecionados para o programa serão distribuídos em sua
maioria (364) em 209 municípios do Norte e do Nordeste e em 13 distritos
indígenas. Do total, 36 deles serão enviados para trabalhar em 30 cidades das
regiões Sudeste e seis na região Sul.
O
governo brasileiro espera ainda a chegada de mais 3.600 profissionais cubanos,
segundo acordo selado via Opas (Organização Pan-Americana da Saúde, braço da
Organização Mundial da Saúde para as Américas).
(Uol)
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