11 setembro 2013

Policial Militar esclarece que não
teve como recuar e por isso atirou

Carta Aberta

sábado, 7 de setembro de 2013

Estou de luto!

Informo a todos que estive próximo da morte, mas Deus é fiel e zeloso para com seu filho! Em breves palavras vou descrever a ação policial para evitar as más conversações e as distorções dos fatos, não para satisfazer a opinião pública, mas porque sou um profissional de segurança pública.

Rio Casca (05/09) – A equipe policial estava no bairro Bela Vista em atividade de polícia ostensiva - radiopatrulhamento - quando visualizou J. C. dos R. conhecido popularmente por “ninja” em via publica, segurando uma arma branca em uma das mãos.

O local dos fatos é conhecido no meio policial por frequentar usuários de drogas, sendo feito até apreensões naquela localidade.

A guarnição militar ao aproximar-se do cidadão em fundada suspeita, determinando que colocasse as mãos sobre a viatura policial, fim ser submetido à busca pessoal, contudo, não sendo acatada a ordem emanada.

O cidadão abriu o canivete que portava e, de arma em punho, avançou contra este militar, gritando que era o “RAMBO” e não iria colocar as mãos na viatura. Imediatamente verbalizei, na tentativa de acalmá-lo e desarmá-lo, porém, não aceitou qualquer tipo de diálogo e insistia nas ameaças contra a minha integridade física e do meu companheiro de serviço, proferindo as seguintes palavras “Vou furar vocês todos! Vou matar vocês!”.

O cidadão investiu contra este militar com a arma em punho e na posição de ataque, tendo recuado, passo a passo, na medida em que o cidadão caminhava na minha direção. Em ato contínuo, o cidadão aproximou-se de forma abrupta, e não tendo mais como recuar, saquei a arma de fogo que portava e efetuei um disparo na direção do cidadão, vindo atingi-lo na região do tórax.

O cidadão ainda caminhou, segurando a arma branca na mão, para o acostamento da via e caiu ao solo, sendo desarmado por mim e de imediato socorrido na própria viatura policial para o Hospital Nossa Senhora da Conceição em Rio Casca, vindo a entrar em óbito quando do atendimento medico.

O local do crime foi devidamente preservado e periciado pelo perito que recolheu o estojo da munição utilizada.

Diante da situação apresentada, eu, Sgt Damasceno fui encaminhado na presença do Senhor Comandante da 21ª Cia PM Ind, que determinou a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito pelo crime de homicídio consumado, que após lavratura do ato, Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito Substituto do Juízo Militar André de Mourão Motta com plantão forense na cidade de Belo Horizonte expediu alvará de soltura para concessão de liberdade provisória.

Número do Reds: 2013-018342310-001
Número do BO: M1357-2013-0007940


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