residências será de cerca de 18%
A redução da tarifas ocorrerá por meio do corte de encargos setoriais, aportes do Tesouro Nacional e diminuição da remuneração de ativos de geração e transmissão que terão suas concessões renovadas antecipadamente.
Segundo essa mesma fonte, a diferença será paga pelo Tesouro
Nacional, que elevará o aporte anual para cobrir a conta, dos R$ 3,3 bilhões
previstos inicialmente para mais de R$ 8 bilhões.
As novas tarifas das distribuidoras, já com os descontos, serão votadas na quinta-feira (24), a partir das 10h, pela diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em processo de revisão tarifária extraordinária. Os descontos entrarão em vigor em 5 de fevereiro.
O que as concessões das elétricas têm a ver com a conta de luz
mais barata?
Na véspera do feriado de 7 de setembro, a presidente Dilma
Roussef anunciou que a conta de luz ficaria mais barata para consumidores e
empresas a partir de 2013. A medida era uma reivindicação antiga da indústria
brasileira para tornar-se mais competitiva em meio à crise global.
Para conseguir baixar a conta de luz, o governo precisou “mudar as
regras do jogo” com as companhias concessionárias de energia, e antecipou
a renovação dos contratos que venceriam entre 2015 e 2017. Em troca
de investimentos feitos que ainda não tiveram tempo de ser
"compensados", ofereceu uma indenização a elas.
Algumas empresas do setor elétrico ofereceram resistências ao
acordo, alegando que perderiam muito dinheiro. As companhias estaduais Cesp,
Cemig e Copel optaram por não renovar suas concessões de geração, ficando
com os ativos nas condições atuais até o vencimento dos contratos.
Em pouco mais de quatro meses, as empresas brasileiras de energia
com ações na Bolsa de Valores perderam R$ 37,2 bilhões em valor de mercado,
segundo a consultoria Economatica.
(Uol)
(Uol)
Nenhum comentário:
Postar um comentário