Editorial do Jornal Regional edição 402 em circulação
É preciso melhorar o atendimento no PSF
Há dias estivemos acompanhando um procedimento médico no hospital local. Foi uma longa espera, pois o médico plantonista não estava à disposição ao atendimento imediato de pacientes, naquela sala ou ambulatório logo na entrada da casa de saúde.
Gentilmente a atendente, uma simpática recepcionista, informou-nos que o médico estava ocupado nas dependências do bloco cirúrgico preparando um paciente que iria se submeter a uma cirurgia.
Não houve reclamações, todos entenderam o recado e puseram a paciência ao exercício de esperar até quando.
Finalmente, chega o médico, muito educado e solícito, que começa a fazer os atendimentos pela ordem de chegada; uma fila razoável.
Chegou a nossa vez, fomos bem atendidos por um profissional que entendemos que se prima pelo que faz, com zelo e responsabilidade; a medicina lhe encaixou como uma luva.
Ao final, puxamos assunto e o médico falou que seu plantão iniciou-se às 7h e que até naquela hora (16h) ele já havia atendido média de 70 pacientes.
O médico disse, ainda, que ele e os outros plantonistas trabalham ‘no sufoco’, diariamente; é muita gente para ser atendida e que felizmente não havia aparecido ‘ainda’ nenhum caso gravíssimo, pois se...
Ele, também, nos confessou que se houvesse um atendimento melhor no Programa Saúde da Família/PSF nas unidades da cidade o serviço de plantão do hospital se desafogaria e eles (os plantonistas) teriam condições de atender bem melhor.
Muitos casos simples que poderiam ser olhados nos PSF’s acabam indo para o plantão do hospital, como dores de cabeça, pequenas manchas no corpo, medição de pressão, pequenos curativos, queda de cabelo, etc. que, juntos de outros casos mais graves, são atendidos por um único médico no serviço de plantão.
Portanto, é preciso que os PSF’s melhorem o atendimento aos usuários para que a população possa receber com qualidade a prestação do serviço de saúde.
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