10 abril 2012

Belo Horizonte e Porto Alegre terão
consulados dos Estados Unidos

Instalação das duas novas unidades, ainda sem data definida, 
vai ajudar a reduzir o tempo de espera dos brasileiros

O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela 
secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou nesta segunda-feira (9), durante uma reunião com o ministro de Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, que os Estados Unidos vão abrir mais dois consulados no Brasil, um em Belo Horizonte e o outro em Porto Alegre (RS), para ajudar a reduzir o tempo de espera para concessão de vistos.

Hillary comentou que as relações entre os EUA e o Brasil precisam continuar amadurecendo, para que as duas potências democráticas possam promover estabilidade econômica e política em todo o mundo. Se referindo ao Brasil como "uma inspiradora história de sucesso" e um "ator responsável" no cenário internacional, Hillary tentou mostrar como os dois países partilham os mesmos interesses, apesar de nem sempre concordar em assuntos regionais e globais.

"Eu estou confiante que este relacionamento servirá para estabilizar nosso hemisfério, nossas economias, mas ir mais longe ainda. Porque o que nós queremos ver é que o progresso do Brasil - que tem sido tão louvável nas últimas décadas - continue a se fortalecer", comentou a secretária norte-americana na abertura de um evento na Câmara de Comércio dos EUA, do qual também participará a presidente brasileira, Dilma Rousseff.

Dilma se encontrará mais tarde com o presidente norte-americano, Barak Obama, e ambos devem discutir maneiras de melhorar os laços econômicos e estratégicos. No campo econômico, os dois líderes devem debater formas de aumentar a cooperação em áreas como energia, aviação e educação, além de facilitar a concessão de vistos para os brasileiros.

Além do anúncio dos dois novos consulados, Hillary também deve assinar, juntamente com Patriota, um acordo no setor de aviação, para expandir o recente programa "céus abertos" e permitir mais voos entre os dois países. As informações são da Dow Jones.
 
(Agência Estado)

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