Chefe do "Sindicato da morte"
é condenado a 19 anos de prisão
é condenado a 19 anos de prisão
Ex-prefeito João Caboclo encomendou assassinato
por causa de uma dívida de 32 vacas, mas está em liberdade
João Caboclo e "Pit Bull" teriam participação em diversos homicídios |
O ex-prefeito de Tarumirim, no Vale do Rio Doce, João Correa da Silveira, de 57 anos, foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, por ter encomendado a morte do ex-presidiário Oliveira de Paula. O crime foi motivado por conta de uma dívida da compra de 32 vacas. Conforme o inquérito, quatro pessoas compraram os animais na mão do ex-político, conhecido na região como João Caboclo, e deram como pagamento um cheque sem fundo.
Além da prisão, o ex-prefeito foi condenado a pagar uma indenização de 200 mil por danos morais à família da vítima. Ele é apontado pela polícia como chefe do “Sindicato do Crime”, um esquema de empréstimo de dinheiro que condena os devedores à morte.
João Caboclo, que responde por outros homicídios, está em liberdade. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o ex-prefeito tem direito ao benefício porque compareceu em todos os júris. A defesa do condenado tem cinco dias para recorrer a sentença. A Justiça só poderá expedir mandado de prisão após a segunda sentença ou caso a defesa não apresente recurso.
O ex-prefeito foi condenado em uma sessão do júri popular da Comarca de Timóteo, realizada na segunda-feira (9). A sentença foi proferida pelo juiz Rodrigo Antunes Lage.
De acordo com o processo, Oliveira de Paula foi fuzilado na varanda de sua casa, em outubro de 2006, pelo vaqueiro Adriano Rodrigues Miranda, conhecido como "Pit Bull". Pelo crime, o executor foi condenado a 24 anos e 10 meses de reclusão. Durante o julgamento do vaqueiro, que ocorreu março de 2009, ele disse que receberia R$ 5 mil pelo assassinato. Ele confessou ainda que teria matado outras 15 pessoas em Minas Gerais.
Segundo o deputado Durval Ângelo (PT), João Caboclo teria encomendado a sua morte e do ex-delegado de Timóteo, Francisco Lemos. O deputado disse "Pit Bull" teria confessado que o João Caboclo teria oferecido R$ 60 mil para executar a dupla.
Além da prisão, o ex-prefeito foi condenado a pagar uma indenização de 200 mil por danos morais à família da vítima. Ele é apontado pela polícia como chefe do “Sindicato do Crime”, um esquema de empréstimo de dinheiro que condena os devedores à morte.
João Caboclo, que responde por outros homicídios, está em liberdade. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o ex-prefeito tem direito ao benefício porque compareceu em todos os júris. A defesa do condenado tem cinco dias para recorrer a sentença. A Justiça só poderá expedir mandado de prisão após a segunda sentença ou caso a defesa não apresente recurso.
O ex-prefeito foi condenado em uma sessão do júri popular da Comarca de Timóteo, realizada na segunda-feira (9). A sentença foi proferida pelo juiz Rodrigo Antunes Lage.
De acordo com o processo, Oliveira de Paula foi fuzilado na varanda de sua casa, em outubro de 2006, pelo vaqueiro Adriano Rodrigues Miranda, conhecido como "Pit Bull". Pelo crime, o executor foi condenado a 24 anos e 10 meses de reclusão. Durante o julgamento do vaqueiro, que ocorreu março de 2009, ele disse que receberia R$ 5 mil pelo assassinato. Ele confessou ainda que teria matado outras 15 pessoas em Minas Gerais.
Segundo o deputado Durval Ângelo (PT), João Caboclo teria encomendado a sua morte e do ex-delegado de Timóteo, Francisco Lemos. O deputado disse "Pit Bull" teria confessado que o João Caboclo teria oferecido R$ 60 mil para executar a dupla.
(Hoje em Dia)
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