Maioria dos atuais prefeitos
mineiros quer se reeleger
Depois de experimentar um mandato, 319 dos 453 prefeitos aptos a se reeleger pretendem passar novamente pelo teste das urnas. Avaliação é de que é difícil abrir mão do cargo
A grande maioria dos atuais prefeitos mineiros que exercem o primeiro mandato quer se reeleger em outubro. Entre os 853 gestores municipais, 453 podem tentar novamente e 319 já decidiram passar pelo teste das urnas uma segunda vez. O número representa 69,8% do total. Cinquenta e três (11,6%) não vão disputar, 81 (17,73%) ainda estão indecisos e quatro não foram localizados. Em todo o Brasil, a porcentagem dos pré-candidatos é maior: dos 5.563 administradores, 3.302 podem disputar a reeleição e 2.418 deles (74,3%) vão enfrentar nova campanha. Os que ainda não se decidiram somam 333 e 500 não vão concorrer. Os números fazem parte de uma pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), depois de ouvir 3.251 prefeitos aptos a disputar a reeleição. Os outros 51 não responderam.
A explicação para o grande interesse em permanecer no cargo é que ninguém quer abrir mão do poder e muitos alegam que quatro anos é um período insuficiente para realizar todas as promessas de campanha. As últimas três eleições mostraram que os eleitores aprovaram essa ideia: uma média de 60% daqueles que tentaram a reeleição saíram vitoriosos das urnas. “A maioria dos que estão no poder sempre quer continuar, como ocorreu com os dois últimos ex-presidentes da República”, afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, referindo-se aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleitos para dois mandatos consecutivos. Na contramão, aqueles que não pretendem disputar novamente podem, na avaliação de Ziulkoski, estar “desiludidos” com a política e com as dificuldades de governar.
A pesquisa da CNM avaliou ainda a filiação partidária dos prováveis candidatos à reeleição. Campeão das urnas em 2008, o PMDB elegeu 1.199 prefeitos em todo o Brasil, e tem atualmente 1.181. Desse total, 660 podem concorrer novamente e 461 (68%) já decidiram candidatar-se. O PSDB elegeu 789, tem 736 e 391 podem tentar mais um mandato. Desses, 288 (73%) o farão. O PT elegeu há quatro anos 553 prefeitos e hoje já são 564, dos quais 374 prometem disputar novamente. Na pesquisa, 275 (77%) responderam à CNM que são pré-candidatos.
Aprovação
Embora Minas Gerais seja o estado com mais candidatos à releeição (319) – até porque é aquele que tem mais municípios –, proporcionalmente Rondônia tem o maior percentual de prefeitos que pretendem disputar as eleições de outubro. Dos 36 atuais gestores, 32 já decidiram concorrer e somente dois indicaram não ter intenção de participar do pleito. No Amapá, dos sete municípios onde pode haver reeleição, seis prefeitos já decidiram concorrer e somente um disse não à pesquisa.
O número de prefeitos candidatos pode mudar, porque eles precisam de aprovação em convenções partidárias, marcadas para ocorrer entre 10 e 30 de junho. Os registros das candidaturas será feito até 5 de julho, de acordo com o calendário da Justiça Eleitoral.
A pesquisa da CNM avaliou ainda a filiação partidária dos prováveis candidatos à reeleição. Campeão das urnas em 2008, o PMDB elegeu 1.199 prefeitos em todo o Brasil, e tem atualmente 1.181. Desse total, 660 podem concorrer novamente e 461 (68%) já decidiram candidatar-se. O PSDB elegeu 789, tem 736 e 391 podem tentar mais um mandato. Desses, 288 (73%) o farão. O PT elegeu há quatro anos 553 prefeitos e hoje já são 564, dos quais 374 prometem disputar novamente. Na pesquisa, 275 (77%) responderam à CNM que são pré-candidatos.
Aprovação
Embora Minas Gerais seja o estado com mais candidatos à releeição (319) – até porque é aquele que tem mais municípios –, proporcionalmente Rondônia tem o maior percentual de prefeitos que pretendem disputar as eleições de outubro. Dos 36 atuais gestores, 32 já decidiram concorrer e somente dois indicaram não ter intenção de participar do pleito. No Amapá, dos sete municípios onde pode haver reeleição, seis prefeitos já decidiram concorrer e somente um disse não à pesquisa.
O número de prefeitos candidatos pode mudar, porque eles precisam de aprovação em convenções partidárias, marcadas para ocorrer entre 10 e 30 de junho. Os registros das candidaturas será feito até 5 de julho, de acordo com o calendário da Justiça Eleitoral.
(Estaminas)
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