09 junho 2012

Editorial da Edição 421 do Jornal Regional 
Cidade de Raul Soares
continua barulhenta

Temos falado aqui neste espaço que a cidade de Raul Soares é barulhenta. Mas, a competência de autoridades ainda não valeu para erradicar esse problema, pois a cidade continua barulhenta; barulhenta até demais...

E o barulho acometido aos moradores e população flutuante é prejudicial à saúde de acordo com orientações da Organização Mundial de Saúde que, inclusive, estabelece o limite tolerável ao ouvido humano em 65 decibéis.

Acima disso, nosso organismo começa a sofrer estresse e aumentam-se os riscos às doenças. Com ruídos acima de oitenta e cinco decibéis aumenta-se a probabilidade de comprometimento auditivo.

A perda da audição, o efeito mais comum associado ao excesso de ruído, pode ser causada por várias atividades da vida diária. Calcula-se que 10% da população do Brasil possuam distúrbios auditivos. Atualmente, cerca de 5% das insônias são causadas por fatores externos, destacando-se entre estes fatores, principalmente, o ruído.

Observa-se que determinados eventos públicos e carros de propaganda volante são os que mais contribuem na poluição sonora em Raul Soares, constituindo-a numa cidade barulhenta.

E o barulho continua crescendo muito, incomoda e impede as pessoas ao diálogo com outra, de falar ao telefone, assistir televisão, ouvir rádio e usufruir ao necessário descanso.

É preciso cumprir as regras e criar outras que adaptem ao dia-a-dia raul-soarense e ordenem a altura de som, locais e horários permitidos.

Como está é não pode ficar!...

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