O governo federal escalou os ministros da Saúde,
Alexandre Padilha, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para tentar
convencer a base a não votar um projeto que reduz de 42 para 30 horas semanais
a jornada de trabalho de enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem. A
proposta foi incluída na pauta da Câmara pelo presidente Marco Maia (PT-RS)
após acordo com os líderes. A orientação do governo é para líderes aliados
obstruírem a votação retirando quórum do plenário.
A ministra Ideli afirmou que
o governo é contra a proposta pelo impacto nas contas públicas em tempos de
crise econômica internacional. "A posição é muito clara de não votar
matéria que tenha grande impacto por conta da crise, que tudo leva a crer que
será longa", disse, ao deixar a reunião com os líderes. "O problema
desse projeto é que tem impacto nas contas federais, dos municípios, dos Estados,
da iniciativa privada e das entidades filantrópicas", completou.
Coordenador da bancada da Saúde na Câmara, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) divulgou um estudo que prevê um impacto de R$ 7,2 bilhões ao ano com a aprovação do projeto porque seria necessário contratar mais 30% de profissionais para manter o mesmo serviço prestado atualmente. O cálculo inclui gastos do setor privado. De acordo com ele, o maior impacto seria sobre as prefeituras e as Santas Casas. "O projeto é justo, mas o impacto é muito grande e abala o SUS", resumiu.
Coordenador da bancada da Saúde na Câmara, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) divulgou um estudo que prevê um impacto de R$ 7,2 bilhões ao ano com a aprovação do projeto porque seria necessário contratar mais 30% de profissionais para manter o mesmo serviço prestado atualmente. O cálculo inclui gastos do setor privado. De acordo com ele, o maior impacto seria sobre as prefeituras e as Santas Casas. "O projeto é justo, mas o impacto é muito grande e abala o SUS", resumiu.
(Estaminas)
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