Cigarros eletrônicos liberam doses de nicotina e outras substâncias via aerossol |
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que
os cigarros eletrônicos sejam tratados como normais, pelo menos no que se
refere à proibição do fumo em locais fechados, limites à publicidade e venda
para menores.
Cautelosa, a entidade prefere esperar por novos
estudos antes de liberar o produto e insiste que o cigarro eletrônico precisa
ser regulado pelos governos nacionais.
Hoje, 466 marcas disputam um mercado avaliado em US$ 3 bilhões. O interesse é tão grande que mesmo algumas das maiores empresas do setor também lançaram produtos. Só na Europa, 7 milhões de pessoas seriam usuárias. Mas, em grande parte do mundo, a venda não está regulamentada, uma realidade que a OMS exige que seja modificada.
O que pesou na decisão da organização foi o fato de que, apesar de eletrônico, o consumo de nicotina continua a existir, ainda que a taxas variadas, além de outros ingredientes.
Hoje, 466 marcas disputam um mercado avaliado em US$ 3 bilhões. O interesse é tão grande que mesmo algumas das maiores empresas do setor também lançaram produtos. Só na Europa, 7 milhões de pessoas seriam usuárias. Mas, em grande parte do mundo, a venda não está regulamentada, uma realidade que a OMS exige que seja modificada.
O que pesou na decisão da organização foi o fato de que, apesar de eletrônico, o consumo de nicotina continua a existir, ainda que a taxas variadas, além de outros ingredientes.
Esses compostos podem levar a tumores e, segundo a própria
OMS, o que sai dos cigarros eletrônicos "não é apenas vapor". O
contato da nicotina nos lábios e pele também é considerado como um risco à
saúde.
Provas
A entidade questiona o suposto impacto que o produto tem para ajudar a deixar de fumar, um argumento usado pelos vendedores e empresas do setor. Para a OMS, as provas são "limitadas" e não se pode tirar qualquer tipo de conclusão.
O que mais preocupa a entidade é que, sem regulamentações, o cigarro eletrônico possa ser na verdade um convite ao fumo, principalmente uma inserção ao cigarro para os adolescentes.
Provas
A entidade questiona o suposto impacto que o produto tem para ajudar a deixar de fumar, um argumento usado pelos vendedores e empresas do setor. Para a OMS, as provas são "limitadas" e não se pode tirar qualquer tipo de conclusão.
O que mais preocupa a entidade é que, sem regulamentações, o cigarro eletrônico possa ser na verdade um convite ao fumo, principalmente uma inserção ao cigarro para os adolescentes.
Por isso, a OMS pede que se proíba esse produto em
locais onde não se pode fumar e a publicidade também cumpra as mesmas normas
dos cigarros convencionais. Isso pelo menos até que os fabricantes
"mostrem provas científicas".
No início do ano, o Parlamento Europeu aprovou uma lei sobre o cigarro eletrônico e deu duas opções aos vendedores. Se quiserem tratar o produto como uma ajuda a deixar de fumar, precisam inscrevê-lo como um produto médico, o que exige passar por dezenas de testes. A segunda opção foi de registrar o produto como um cigarro, o que foi a escolha do setor.
No início do ano, o Parlamento Europeu aprovou uma lei sobre o cigarro eletrônico e deu duas opções aos vendedores. Se quiserem tratar o produto como uma ajuda a deixar de fumar, precisam inscrevê-lo como um produto médico, o que exige passar por dezenas de testes. A segunda opção foi de registrar o produto como um cigarro, o que foi a escolha do setor.
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