Segundo
a mobilizadora, na região, as mulheres, como as esposas dos sitiantes e
fazendeiros, desempenham importante papel no trabalho do campo. “Elas
contribuem para o serviço pesado de seus companheiros. Sou prova disso e, como
eu, vejo outras mulheres pegando no pesado também. Por isso estou convidando-as
para realizar esses cursos e está começando a dar resultados. Vou apostar na
qualificação das mulheres”, enfatizou.
Uma
das participantes foi a produtora Roseli das Graças Lourenço, que participou de
dois cursos. Ela mora na Fazenda Bonfim, na zona rural de Santo Antônio do
Grama. “Eu gosto de trabalhar na área. Gosto de mexer com vaca, no curral. Eu
só sabia tirar leite, mas no curso aprendi sobre medicamentos, higiene do
curral, cuidados com o meio ambiente”, destacou.
Roseli
incentiva outras mulheres a fazerem cursos na área. “Se tiver vontade e gostar,
eu indico. O curso foi muito bom e o professor teve paciência para nos
ensinar”, explicou. Ela foi a única mulher a participar do curso de Vaqueiro.
“Estava preocupada em aprender e deixei a vergonha de lado”, contou.
Aprendizado
O
curso de Vaqueiro foi realizado na Fazenda Sela Funda e o curso de Inseminação
foi oferecido no final de julho no Sítio São José, em Rio Casca. De acordo com
a mobilizadora, a ideia foi dar continuidade ao aprendizado. Os participantes
do curso de Vaqueiro já receberam os certificados.
O
trabalhador rural Adão Balbino de Almeida trabalha como vaqueiro há 18 anos na
Fazenda Sela Funda. Apesar de tanto tempo na função, os cursos foram uma
oportunidade de melhorar o conhecimento. “Foi ótimo. Aprendi muita coisa. Quero
repetir o de inseminação porque foi mais difícil para a gente e também quero
sempre participar do SENAR”, comentou.
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