Várias capivaras habitam a orla da Lagoa da Pampulha |
A remoção das capivaras da Orla da Pampulha, em
Belo Horizonte, segue sem data para ser realizada. A pedido do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o
projeto feito pela empresa Equalis Ambiental, contratada pela prefeitura de
Belo Horizonte, sofreu alterações, o que atrasou a autorização da realocação
dos roedores. O Ibama tem, agora, até 90 dias para liberar a autorização da
retirada dos animais, mas informou que a expectativa é que ocorra até esta
sexta-feira (29).
A primeira versão do projeto foi enviada ao Ibama
em julho deste ano. De acordo com a assessoria de imprensa do Instituto, dentre
outros ajustes, foi pedido para que prefeitura informasse os detalhes do local
para onde as capivaras seriam levadas. Segundo a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente (SMMA), os ajustes foram acatados e o novo projeto foi enviado ao
Ibama na quinta-feira (21).
De acordo com a SMMA, somente após a captura será
possível avaliar a saúde das mais de 100 capivaras que vivem no entorno da Orla
da Pampulha. “Assim que a empresa for autorizada, iniciaremos os trabalhos de
captura e recolhimento dos carrapatos para exames. Seguiremos o protocolo de
tratar as capivaras que porventura estejam doentes para depois destiná-las a um
local mais apropriado ao seu habitat natural”, afirmou o secretário Municipal
de Meio Ambiente, Délio Malheiros.
O principal risco que os animais apresentam é em
relação à febre maculosa – infecção causada por uma bactéria e transmitida pelo
carrapato-estrela. Para as capivaras, o carrapato não traz riscos, conforme
informou o Ibama. Mas o animal é um hospedeiro do carrapato, que pode
transmitir a doença ao homem.
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