27 novembro 2011

Bom Jesus: Prefeitura pagará quase R$ 1
milhão a perseguidos de padre Aníbal
                       Padre Aníbal perseguiu, agora, Bom Jesus paga

Padre Aníbal deixou herança
maldita para atual administração 


Por decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) a Prefeitura de Bom Jesus do Galho será obrigada a pagar, aproximadamente, R$ 1 milhão a vários funcionários do Município, prejudicados por perseguição política ocorrida entre o período de 2001 a 2008, no mandato do ex-prefeito padre Aníbal Borges (PT).

Do valor total a ser pago aos funcionários lesados pela perseguição cometida pelo ex-prefeito, R$ 296.415,37 deverão ser quitados imediatamente, sob pena de Bom Jesus ter todos os recursos federais e estaduais bloqueados.

Caso isso viesse a ocorrer, traria um caos financeiro para o município, uma vez que funcionários, prestadores de serviços e fornecedores ficariam sem receber salários e pagamento por serviços prestados.

Além disso, aconteceria a paralisação dos serviços básicos de saúde, das obras de melhorias que estão em andamento e dos serviços de manutenção.


Perseguição
O TJMG concluiu que durante seus dois mandatos, padre Aníbal, de fato, perseguiu funcionários efetivos que tinham orientação política contrária à sua, ao ponto de demiti-los, sem justa causa, a partir de avaliação de produtividade realizada sem critérios técnicos e de maneira improcedente.

Os funcionários demitidos recorreram à Justiça que, naquela época, considerou a atitude de padre Aníbal como abuso de poder e perseguição política, dando ganho de causa aos afastados.

A assessoria jurídica da Prefeitura de Bom Jesus já providenciou uma ação de ressarcimento e reparo, exigindo que padre Aníbal devolva aos cofres públicos o valor que o Município deverá pagar aos funcionários demitidos por sua decisão.

Prejuízo
Lamentando o enorme prejuízo causado ao Município pelas atitudes do ex-prefeito, o atual prefeito de Bom Jesus do Galho, Jadir José da Silva, enumera alguns benefícios que poderiam ser feitos com o valor que deverá ser pago às vítimas da perseguição. “Só para se ter uma ideia, a título de comparação, com os quase R$ 1 milhão, daria para construir 40 casas populares, 20 pontes, ao preço de R$ 50 mil cada ou comprar 44 automóveis Fiat Uno. É triste imaginar quantas ruas deixarão de serem calçadas ou asfaltadas, quantas obras não serão realizadas em decorrência desta lamentável situação criada pelo prefeito que nos antecedeu”.

Como o prefeito Jadir faz questão de deixar claro, “serão tomadas todas as medidas judiciais cabíveis, para que o município seja ressarcido pelo ex-prefeito, dos prejuízos causados por ele à comunidade”.
(A Semana Agora)

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