Brasil sobe uma posição no
Índice de Desenvolvimento Humano
Baseado em critérios como nível de escolaridade, expectativa de vida ao nascer e média de renda da população, o IDH é referência da qualidade de vida e desenvolvimento
O Brasil subiu uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e ocupa agora a 84ª posição entre 187 países avaliados. Divulgado nesta quarta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), os dados também revelam que apesar do avanço na posição, o ritmo de evolução caiu. O país foi avaliado com a pontuação de 0,718, em uma escala que varia de 0 a 1 e ocupa assim o grupo dos países de Alto Desenvolvimento Humano.
O IDH é usado como referência da qualidade de vida e desenvolvimento e baseia-se em critérios como expectativa de vida ao nascer, educação e Produto Interno Bruto (PIB) per Capita. Entre os 40 países da América Latina, o Brasil ocupa a 20ª posição. O país com o IDH mais alto é a Noruega, que alcançou a marca de 0,943, seguido por Austrália, Holanda, Estados Unidos e Nova Zelândia. As piores colocações são da República Democrática do Congo, com 0,286, seguido por Chade, Moçambique, Borundi e Níger.
Desde 1996, o Brasil cresceu quatro posições no ranking. Nesse avanço, passou de um país de médio para alto IDH. No entanto, a evolução do índice diminuiu na última década. Entre 1980 e 2011, o IDH brasileiro aumentou por ano 0,86. Nos últimos 10 anos, baixou para 0,69 ao ano. A queda da velocidade mostra, principalmente, que o País chegou em um estágio onde os avanços já são mais difíceis, mais demorados e requerem mais investimento para alcançar os mais pobres entre os pobres.
Renda
Mesmo com críticas frequentes ao critério, a renda é o principal influenciador da posição que os países ocupam. No caso do Brasil, o IDH 2011 mostra que este é o ponto fraco brasileiro. Se o ranking levasse em conta apenas o Produto interno Bruto (PIB) per Capita, isto é, a renda média da população, o país cairia 7 posições. Desde1980, a renda brasileira subiu 40%, chegando a US$ 10.162 PPP (paridade por poder de compra, uma medida internacional usada para permitir comparação entre as diferentes moedas). Ainda assim, é inferior a de países com situação semelhante no IDH, como a Turquia e a Rússia.
Apesar de também ter reduzido consideravelmente a desigualdade social na última década, os índices brasileiros ainda são diretamente afetados pela disparidade entre a população mais rica e a mais pobre, especialmente a diferença de renda. O País cairia 13 posições no ranking se a desigualdade fosse levada em conta - apenas sete países cairiam mais. O IDH seria de apenas 0 519. Inferior ao índice brasileiro de 1980, que era de 0,549. O índice de renda ajustado pela desigualdade seria de apenas 0 392. Países mais pobres, mas menos desiguais, como Marrocos e Vietnã estariam em uma situação melhor que o Brasil.
Expectativa de vida
É a expectativa de vida, de 73,5 anos, o quesito em que o Brasil tem a melhor situação. A educação, medida pelos anos de escolaridade da população, também cresceu na última década, chegando a 7,2 anos. No entanto, é ainda muito inferior ao Chile (9,7 anos) e a Argentina (9,3 anos), únicos países da América do Sul considerados de Muito Alto IDH.
Desde 1996, o Brasil cresceu quatro posições no ranking. Nesse avanço, passou de um país de médio para alto IDH. No entanto, a evolução do índice diminuiu na última década. Entre 1980 e 2011, o IDH brasileiro aumentou por ano 0,86. Nos últimos 10 anos, baixou para 0,69 ao ano. A queda da velocidade mostra, principalmente, que o País chegou em um estágio onde os avanços já são mais difíceis, mais demorados e requerem mais investimento para alcançar os mais pobres entre os pobres.
Renda
Mesmo com críticas frequentes ao critério, a renda é o principal influenciador da posição que os países ocupam. No caso do Brasil, o IDH 2011 mostra que este é o ponto fraco brasileiro. Se o ranking levasse em conta apenas o Produto interno Bruto (PIB) per Capita, isto é, a renda média da população, o país cairia 7 posições. Desde
Apesar de também ter reduzido consideravelmente a desigualdade social na última década, os índices brasileiros ainda são diretamente afetados pela disparidade entre a população mais rica e a mais pobre, especialmente a diferença de renda. O País cairia 13 posições no ranking se a desigualdade fosse levada em conta - apenas sete países cairiam mais. O IDH seria de apenas 0 519. Inferior ao índice brasileiro de 1980, que era de 0,549. O índice de renda ajustado pela desigualdade seria de apenas 0 392. Países mais pobres, mas menos desiguais, como Marrocos e Vietnã estariam em uma situação melhor que o Brasil.
Expectativa de vida
É a expectativa de vida, de 73,5 anos, o quesito em que o Brasil tem a melhor situação. A educação, medida pelos anos de escolaridade da população, também cresceu na última década, chegando a 7,2 anos. No entanto, é ainda muito inferior ao Chile (9,7 anos) e a Argentina (9,3 anos), únicos países da América do Sul considerados de Muito Alto IDH.
Novos critérios
A metodologia usada para definir o IDH em 2011 é diferente daquela apresentada em 2010 quando o Brasil ocupou a 73ª posição entre 169 países. Mas, segundo o Pnud, se os novos critérios fossem utilizados no ano passado, o país teria ocupado a 85ª posição. Por isso, pode-se dizer que o país subiu na escala.
(Estado de Minas)
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