É proibido beijar em bares
de Divinópolis e Uberlândia
Aviso vem estampado no cardápio sob o argumento de
que este tipo de carinho atrapalha o 'ambiente familiar'
DIVINÓPOLIS – Fundado há 15 anos, o bar Megatério não tem de estranho só o nome: uma norma da casa, que existe desde sua criação, proíbe que casais se beijem dentro do estabelecimento, que funciona no Bairro São José, em Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado. Para a proprietária Valéria Oliveira Vilano, 30 anos, a ideia é proporcionar um ambiente familiar e, segundo ela, o “beijo proibido” nunca afetou o movimento da clientela.
“Todo mundo conhece o bar que não pode beijar, aqui na cidade. A proposta começou com meu pai, que fundou o bar em 1995 e, desde então, demos continuidade. No começo, quando um casal se beijava, a gente explicava que era proibido, mas muita gente estranhou e algumas pessoas até apelaram, xingando e pedindo a conta. Até hoje não foi preciso solicitar que alguém se retirasse do bar, mas ainda há casais que chegam aqui e se beijam, aí a gente avisa “com jeitinho” que é proibido esse tipo de carinho, conta Valéria, uma das filhas de seu Walter Francisco.
Para evitar maiores transtornos, Valéria diz que decidiu acrescentar no cardápio um aviso de que é proibido beijo dentro do recinto. “Temos quase duas décadas e até hoje não temos nada a reclamar do nosso movimento. Muito pelo contrário, acredito que construímos uma boa clientela justamente pelo espaço sadio que criamos”, afirma.
A medida é mais flexível em outro bar, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. No cardápio do Bar do Zé, no Bairro Martins, os clientes encontram o recado: “Selinho pode, mas as cenas amorosas estão proibidas”. “Beijo de língua, demorado, não dá. Aí, somos obrigados a falar que não vamos servir mais se não melhorar a atitude deles”, diz o garçom Witan Souza.“Tem beijos e beijos, né? Um beijo mais ‘caliente’ é complicado”, admite o cliente Marcos Pinheiro.
(FONTE: Com agência)
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