pedido de prisão provisória
Tranquilidade de Mirabela foi quebrada com
a notícia de que o prefeito
teve prisão decretada
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Lacerdino e outras cinco pessoas são investigadas por desviar verbas de gasolina para enriquecimento próprio, como divulgou o Hoje em Dia com exclusividade.
O prefeito agia com o apoio do gerente do posto Mirabela, Neemias Pereira, e dos membros da comissão de licitação da prefeitura, Darlen Santos, Antônio Marcos Gonçalves e Silvio Henrique Mendes.
Vizinhos do prefeito dizem que ele não é visto desde a semana passada. Na prefeitura a informação é de que ele não tinha ido trabalhar essa semana. Os celulares de Lacerdino estão desligados e em sua casa ninguém atende.
A fraude
O esquema comandado por Lacerdino consistia na manipulação de dados de notas fiscais emitidas pelo posto. Todas as vezes que moradores de Mirabela abasteciam no posto e não pediam cupom fiscal, as notas eram emitidas, porém alguns dados ficavam em branco, como a placa do carro ou o CPF do consumidor.
É aí que o grupo agia, preenchendo as notas com dados dos veículos da prefeitura, segundo o MP. Com isso, a administração “pagava” ao posto notas de serviços que haviam sido prestados aos moradores. O dinheiro do abastecimento fictício era rateado entre o prefeito e o posto.
Sociedade
O Ministério Público entrou com ação civil pública denunciando a fraude. Nos autos obtidos com exclusividade pelo Hoje em Dia, a promotoria registra que o próprio prefeito é sócio do posto Mirabela. “Segundo adágio popular, seria autêntica a hipótese onde a raposa fora escolhida para cuidar do galinheiro”, registrou a promotoria.
(HD)
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