prefeituras em Minas Gerais
Viaturas da Polícia Federal paradas pela
falta de operações contra
criminosos em Minas
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Números das delegacias regionais de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Minas Gerais apontam que 275 prefeituras encerrarão o ano com a suspeita de desvio de recursos federais. O número é 27% menor do que o registrado em 2011. No ano passado, pelo menos 375 administrações, cerca de 45% do total (são 853 municípios), foram suspeitas de desvio de verbas da União.
A maior parte das fraudes foi descoberta nas prefeituras do Norte de
Minas.Porém, a sangria com os recursos da União se estende a todas as regiões.
A redução no número de inquéritos se deve ao fato de algumas prefeituras não
terem repetido as práticas criminosas anteriores. Mas a Polícia Federal
confirma que a greve dos agentes federais, iniciada em agosto, prejudicou a
abertura de novos procedimentos.
No segundo semestre, ponto alto da greve, caiu em 80% a utilização de armas
estratégicas dos federais em Minas contra o crime organizado e a corrupção. Com
isso, procedimentos de interceptações de comunicações – telefônicas e
telemáticas (e-mails), infiltração de agentes, depoimento de delatores e o uso
do ‘Guardião’ (a supermáquina de grampos) ficaram praticamente parados,
emperrando a realização de operações e comprometendo investigações que já
estavam em andamento.
Os dados foram obtidos pelo Hoje em Dia. Pelo levantamento, as investigações de
crimes financeiros e desvios de verbas passaram a ser feitas com apenas 20% de
seu “potencial”. Foram priorizados apenas os municípios cujas fraudes ganharam
status de “escandalosas”. Nessas prefeituras, como resultado de 11 operações da
Polícia Federal tendo como alvo específico os recursos públicos destinados às
administrações municipais, foram abocanhados em golpes R$ 150 milhões.
Apesar de a Polícia Federal considerar o trabalho “positivo”, a expectativa era
a de um resultado melhor. Nos bastidores, a informação é a de que a corporação
ainda está rachada em função das divergências salariais.
(Hoje em Dia)
No segundo semestre, ponto alto da greve, caiu em 80% a utilização de armas estratégicas dos federais em Minas contra o crime organizado e a corrupção. Com isso, procedimentos de interceptações de comunicações – telefônicas e telemáticas (e-mails), infiltração de agentes, depoimento de delatores e o uso do ‘Guardião’ (a supermáquina de grampos) ficaram praticamente parados, emperrando a realização de operações e comprometendo investigações que já estavam em andamento.
Os dados foram obtidos pelo Hoje em Dia. Pelo levantamento, as investigações de crimes financeiros e desvios de verbas passaram a ser feitas com apenas 20% de seu “potencial”. Foram priorizados apenas os municípios cujas fraudes ganharam status de “escandalosas”. Nessas prefeituras, como resultado de 11 operações da Polícia Federal tendo como alvo específico os recursos públicos destinados às administrações municipais, foram abocanhados em golpes R$ 150 milhões.
Apesar de a Polícia Federal considerar o trabalho “positivo”, a expectativa era a de um resultado melhor. Nos bastidores, a informação é a de que a corporação ainda está rachada em função das divergências salariais.
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