é atração no Sul de Minas
Para agrônomo da Emater, leguminosa é resultado de
uma “coincidência de situações favoráveis” à produção
uma “coincidência de situações favoráveis” à produção
Abóbora de 51 quilos é quatro vezes maior que o normal
Um agricultor de Campestre, no Sul de Minas, levou um susto quando andava pelo meio do cafezal, colhendo abóboras. Ele se deparou com um exemplar gigante da leguminosa, que tem 51 quilos e é quatro vezes maior que as outras abóboras que brotam na propriedade.
João Batista Avelino conta que teve dificuldades em colher o legume, devido ao peso. A saída foi transportá-lo em uma caminhonete até a casa da família.
Admirado, o agricultor diz que nunca viu uma abóbora tão grande. Ele ainda não teve coragem de partí-la para cozinhar. “Eu fico com dó. Vou ver se amadurece mais um pouco para tirar as sementes. Quem sabe nasce outra igual”.
João Batista lançou diversas sementes da espécie no meio do cafezal. Segundo ele, todas “produziram bem” e as abóboras tinham tamanho normal. A exceção foi o exemplar gigante.
O agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) de Campestre, Cleverson Menegucci, explica que abóboras do tamanho da colhida no sítio de João Batista são raras.
O especialista afirma que elas são resultado de uma “coincidência de situações favoráveis” à produção, como semente boa, terra propícia, boas condições do tempo e até adubo na medida certa. “Não é um mero fator genético”, afirma.
Mas o agricultor tem fé que, cuidando bem das sementes da abóbora graúda, poderá conseguir outras leguminosas similares – pelo menos um pouco maiores do que as comuns.
João Batista também adianta que, se decidir devorar a “grandona” de uma só vez, terá que usar tachos ou panelões e convidar a vizinhança para ajudar a comer. “Acho que é uma boa forma de comemorar”, planeja.
Antes de tomar coragem de cortar a abóbora, ele pensa em dar outra voltinha pelo cafezal e sondar mais de perto os frutos das sementes que plantou. “Vai que tem mais uma desta lá e eu ainda não vi”, brinca.
(Hoje em Dia)
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