13 setembro 2011

Candidata de Angola é
eleita Miss Universo 2011

Venceu a simpatia e o charme de Leila Lopes, que conquistou,
inclusive, o carinho dos internautas na votação pelo Facebook

Leila Lopes recebeu a coroa da vencedora de 2010, Ximena Navarrete, do México
Angola foi a grande vencedora na noite de segunda-feira (12) do concurso Miss Universo 2011, realizado na casa de espetáculos Credicard Hall, em São Paulo. Leila Lopes, de 25 anos, recebeu a coroa e a faixa das mãos da vencedora de 2010, a mexicana Jimena Navarrete Rosete. O segundo lugar ficou para a representante da Ucrânia, Olesia Stefanko. A brasileira Priscila Machado, também de 25 anos, ficou em terceiro lugar no concurso. As outras duas finalistas foram Shamcey Supsup, das Filipinas, na quarta posição, e Luo Zilin,da China, em quinto.

A transmissão, simultânea com o canal de TV a cabo TNT, começou às 21 horas e terminou pouco depois da zero hora desta terça-feira (13), com muita festa e a tradicional transferência do posto. Esta é a primeira vez que o Brasil é sede do concurso que elege a mulher mais linda do planeta. Participaram 89 representantes de vários países dos cinco continentes. e foi assistido por mais de 1 milhão de espectadores, em 190 países.

Leila Lopes, que já esteve cinco vezes no Brasil e adora o Rio de Janeiro, mostrou simpatia e charme e  arrancou aplausos da plateia presente no Credicard Hall ao apresentar suas ideias na Língua Portuguesa. Muito emocionada, a nova Miss Universo agradeceu sua vitória e foi abraçada e cumprimentada pelas demais candidatas. "Agora vou tratar de trabalhar e manter os pés na terra", declarou entre soluços a bela vencedora angolana.

Ela, no entanto, não é a primeira candidata negra a receber tal título. A primeira miss Universo negra foi Janelle Commissiong, de Trinidad e Tobago, eleita em 1977. Curiosamente, no ano seguinte, Janelle passou a faixa para uma miss Universo africana. A beldade - uma loira - chamada Margareth Gardiner, representou a África do Sul no concurso. A primeira africana negra a usar a coroa de Miss Universo foi Mpule Kwelagobe, vinda de Botsuana. Ela foi coroada em 1999.

Além do trono por um ano, a ganhadora recebe também um ano de curso na New York Academy, um ano de despesas pagas como Miss Universo, um ano de acomodação de luxo em Nova York, viagens pelo mundo representando patrocinadores e ONGs e um ano de serviços de beleza e estética.
 
O concurso
 As primeiras 16 classificadas foram as representantes de França, Brasil, Kosovo, Colômbia, China, Angola, Austrália, Porto Rico, Holanda, Estados Unidos, Ucrânia, Panamá, Costa Rica, Portugal, Filipinas e Venezuela. Na segunda lista, se classificaram as misses Austrália, Brasil, Costa Rica, França, Ucrânia, Portugal, Panamá, Filipinas, Angola e China. A última lista contou com as cinco finalistas.

O concurso, organizado pelo magnata americano Donald Trump, reuniu candidatas com entre 18 e 27 anos, todas solteiras, sem filhos e que nunca posaram nuas.  O júri desta 60ª edição do Miss Universo foi formado por sete especialistas e celebridades, entre elas os brasileiros Hélio Castroneves, piloto da Fórmula Indy, e a modelo Isabeli Fontana; a atriz filipina Lea Salonga e a ex-Miss Universo dominicana Amelia Vega, vencedora do concurso de 2003; os americanos Ítalo Zanzi, secretário-geral da Concacaf; Connie Chung, jornalista, e as atrizes Vivica A. Fox e Adrienne Maloof, além do empresário palestino Farouk Shami.

Os apresentadores oficiais do Miss Universo, Andy Cohen e Natalie Morales, recepcionam o público, o júri e as candidatas do concurso no Credicard Hall. A mestre de cerimônia para a transmissão pela TV brasileira foi a apresentadora Adriane Galisteu. O concurso contou também com os shows de Bebel Gilberto e de Claudia Leitte que agitou o público com a música Locomotion Batucada.
(Hoje em Dia)

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