Deputado Mauri Torres toma
posse no TCE com reserva
Escudeiro do senador Aécio Neves, Mauri Torres toma
posse no tribunal prometendo conversa ao ‘pé do ouvido’
Com a saída de Torres na Aslemg, abre-se uma corrida jurídica envolvendo 4 deputados |
Mauri Torres (PSDB) é o mais novo integrante de um seleto grupo de sete mineiros que têm direito a receber salário mensal e vitalício de R$ 24,1 mil, além de regalias como carro com motorista. O deputado estadual foi empossado nesta quarta-feira (31) no cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). Sem muito alarde, mas com a presença de autoridades estaduais, Torres foi homenageado na sede da nova casa.
Fiel escudeiro do senador Aécio Neves (PSDB) – foi líder de seu Governo no Legislativo –, o conselheiro prometeu rigor em suas decisões, mas ressaltou que está acostumado a articulações de bastidores. “Serei reservado. Em Minas, sempre se fez política ao pé do ouvido”, afirmou no discurso de posse. O papel do TCE é fiscalizar a administração pública para garantir zelo com o patrimônio e o erário. São os conselheiros que analisam as contas públicas.
Mauri Torres entra no TCE em meio a rumores de que não aceitou pedidos do conselheiro aposentado Elmo Braz, seu antecessor, para manter antigos servidores no gabinete. Nesta quarta-feira (31), o tucano informou que vai colocar nos postos pessoas de sua confiança, montando uma nova estrutura. “Não existe acordo com ninguém. Não falo com Elmo há dois anos. O gabinete estava desfeito, esvaziado e vou montá-lo”, afirmou Torres, negando um possível acordo com Elmo Braz para a manutenção dos funcionários.
Será a equipe do novo conselheiro que irá auxiliá-lo na análise dos processos. De acordo com o presidente do Tribunal, Antônio Carlos Andrada, cada conselheiro tem em média 10 mil processos a serem concluídos. “Mauri Torres já experimentou a condição de gestor à frente da Assembleia Legislativa, o que lhe dá experiência”, afirmou Andrada ao empossar o colega. Torres já ocupou o cargo de presidente do Legislativo mineiro.
Com sua saída da Assembleia, abre-se agora uma corrida
Fiel escudeiro do senador Aécio Neves (PSDB) – foi líder de seu Governo no Legislativo –, o conselheiro prometeu rigor em suas decisões, mas ressaltou que está acostumado a articulações de bastidores. “Serei reservado. Em Minas, sempre se fez política ao pé do ouvido”, afirmou no discurso de posse. O papel do TCE é fiscalizar a administração pública para garantir zelo com o patrimônio e o erário. São os conselheiros que analisam as contas públicas.
Mauri Torres entra no TCE em meio a rumores de que não aceitou pedidos do conselheiro aposentado Elmo Braz, seu antecessor, para manter antigos servidores no gabinete. Nesta quarta-feira (31), o tucano informou que vai colocar nos postos pessoas de sua confiança, montando uma nova estrutura. “Não existe acordo com ninguém. Não falo com Elmo há dois anos. O gabinete estava desfeito, esvaziado e vou montá-lo”, afirmou Torres, negando um possível acordo com Elmo Braz para a manutenção dos funcionários.
Será a equipe do novo conselheiro que irá auxiliá-lo na análise dos processos. De acordo com o presidente do Tribunal, Antônio Carlos Andrada, cada conselheiro tem em média 10 mil processos a serem concluídos. “Mauri Torres já experimentou a condição de gestor à frente da Assembleia Legislativa, o que lhe dá experiência”, afirmou Andrada ao empossar o colega. Torres já ocupou o cargo de presidente do Legislativo mineiro.
Com sua saída da Assembleia, abre-se agora uma corrida
jurídica envolvendo pelo menos outros quatro colegas. De acordo com o diretor geral da Casa, Eduardo Moreira, a Assembleia convocará para o lugar de Torres o vereador por Juiz de Fora Rodrigo Mattos (PSDB), filho do prefeito da mesma cidade, Custódio Mattos. O vereador tem 30 dias para decidir se aceita o cargo. Nos bastidores, ele deve recusar. Isto porque pode perder a cadeira tão logo tome posse. É que o ex-deputado Pinduca (PP) conseguiu na Justiça o direito de ser empossado. Sairá então o deputado Sebastião Costa (PPS), o menos votado entre os parlamentares.
O Tribunal Superior Eleitoral determinou a validação dos votos do ex-deputado Athos Avelino (PPS), que é do mesmo partido que Costa. Os votos devem ir para a legenda. Com isto, Costa será o primeiro suplente da coligação de Mattos e terá direito à vaga deixada por Mauri Torres. O vereador de Juiz de Fora teria que deixar a cadeira.
O Tribunal Superior Eleitoral determinou a validação dos votos do ex-deputado Athos Avelino (PPS), que é do mesmo partido que Costa. Os votos devem ir para a legenda. Com isto, Costa será o primeiro suplente da coligação de Mattos e terá direito à vaga deixada por Mauri Torres. O vereador de Juiz de Fora teria que deixar a cadeira.
(Hoje em Dia)
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