Aluna alega perseguição
e vai receber R$ 5.450
Universitária da PUC-Minas declarou ter sido insultada
pelo professor durante desenvolvimento da monografia
Uma universidade particular, com sede em Belo Horizonte , irá indenizar uma estudante em R$ 5.450 por danos morais. A universitária declarou ter sido insultada, durante o desenvolvimento de sua monografia, pelo professor do curso noturno de Administração de Empresas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a auxiliar de vendas Elisangela Ferreira de Moraes estava no oitavo período quando foi "perseguida" e "humilhada" pelo funcionário. A estudante teria sido reprovada sem motivo justo e alegou que durante o curso sempre foi aprovada com nota superior a 70, frequentando regularmente as disciplinas.
“Havia mostras de antipatia por parte do orientador, que chegou a me humilhar diante de professores e colegas, além de me intimidar para eu não fazer perguntas e expressar dúvidas”, explicou.
O professor teria dito também que o seu trabalho “estava horrível, uma bosta, um lixo”, além de ter questionado como uma pessoa cursando nível superior poderia escrever “uma porcaria daquelas”, contou Elisangela.
A universitária afirmou ainda que em nenhum momento recebeu orientação do orientador, que apenas marcava trechos da monografia e mandava refazê-los, sem explicar como fazer a correção.
“Só tive instruções precisas dois dias antes da entrega do trabalho. Com autorização do coordenador do curso, ganhei dois dias de prazo para as correções, mas, apesar disso, meu orientador me deu bomba”, afirmou.
O caso foi levado ao colegiado de curso. Porém, perguntado se outro docente poderia avaliar a monografia e submetê-la a uma banca examinadora, o orientador recusou a alternativa. Diante disso, Elisangela ajuizou ação contra a escola em julho de 2009.
Ainda segundo o TJMG, em sua contestação, a PUC-MG afirmou que a demanda não passava de “inconformismo de aluna reprovada”. A universidade declarou que, ainda que estivesse sob a orientação do professor há dois semestres, a estudante nunca reportou os problemas a instituição, queixando-se “a apenas dois dias da entrega da monografia”.
(Hoje em Dia)
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